Certa vez tivemos uma discussão breve que relato neste espaço. Não vou relatar os nomes até porque não sei se os envolvidos concordariam. O fato foi o seguinte: Em um dos primeiros programas que apresentei na rádio ( não que tenha apresentado muitos até hoje ), em citando uma partida do Esportivo, chamei de ridículo, na minha opinião, o uniforma alusivo a Fenavinho. Um roxo não-Fiorentina-nem-Caxias praticamente um púrpura (UI). Realmente digno de um estilísta de passarela, não de um Clube de Futebol. A negativa sobre meu comentário veio tempos depois, com colocações de meus colegas referenes a depreciação feita por mim em relação a farda do time da Serra. Ouvi que " Foi desrespeitoso " " Outros podem ter gostado " " Uma vez que se fala isso no ar, fica como verdade " " O povo se mobiliza pela festa e quem sou eu para detonar ". Respeito todas as opiniões adversas, porém discordo categoricamente delas. Uma vez que tenho uma opinião, e relato-a como únicamente minha, não desrespeito nem desmereço ninguém. Muitos podem achar este blog ridículo. Muitos podem me achar um repórter ridículo, ou ainda um jornalista com este adjetivo. Em falando isso, no ar ou não, não ocorre em nenhum momento um desrespeito. Todos tem o direito de achar a situação A ou B e, devidamente munidos do microfone, falar o que é de sua vontade. Minha tese foi reforçada quando, um repórter, muito mais experiente e qualificado que eu, na mesma conversa, falou: "EU ATÉ PODERIA FALAR UM NEGOCIO DESSES, MAS VOCÊS QUE ESTÃO COMEÇANDO TEM QUE CUIDAR PARA NÃO SE QUEIMAR." Peraí, só um poquinho. Se eu quero um dia ser um repórter respeitado, eu tenho que primeiramente respeitar a mim mesmo, às minhas opiniões. Se um pode todomundo pode, ou ninguém pode. Não acredito que minha discutível falta de experiência tenha de me fazer tomar cuidado com o que vou dizer. Falo, falo mesmo, absolutamente tudo o que penso, e vejo nisso um ponto positivo. Posso ser cobrado futuramente por uma posição ou outra mas assumo todas bandeiras que defendo. Há pensamentos e conclusões polêmicas, sim, mas nunca isto ou aquilo me fará deixar de dizer o que eu penso. AGORA O QUE SERIA PIOR, CHAMAR UM UNIFORMA DE RIDÍCULO OU CRITICAR UM ÁRBIRO ANTES MESMO DELE ACERTAR OU ERRAR ? CHAMAR UM UNIFORME DE RIDÍCULO OU DURANTE UMA JORNADA CHAMAR UM ÁRBITRO DE PREGUIÇOSO ?
A análise não cabe a mim, e sim a vocês.
ERA ISSO, SENHORES DO CONSELHO